Como encarar a maturidade no campo profissional?

por Adriana Vasconcelos

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A pouco menos de um mês para completar 56 anos, cuidando de meus pais idosos e ainda às voltas com filho adulto, me dei conta da passagem do tempo e a velocidade imprimida nos últimos anos.

Novas dúvidas surgiram no meu horizonte de mulher de meia idade, quase sexagenária. Isso, para a loucura de minhas amigas, que não pretendem chegar lá ou se chegarem jamais compartilharão com ninguém tão confidencial informação.

(Gargalho sozinha pensando na cara delas ao lerem esse texto)

Nunca tive problema de assumir minha idade. Confesso que ainda tento esconder os cabelos brancos que se multiplicaram na minha cabeça. Em grande parte, por insistência do meu marido. Ele gostaria de ter, por mais alguns anos, alguém aparentemente jovem ao seu lado. O que me faz rir sozinha mais uma vez.

Pura ilusão!

Simplesmente o tempo passou. Aliás, está passando cada vez mais rápido, ainda mais depois que a pandemia fingiu que ia embora e resolveu voltar com menos intensidade.

Trabalho minha cabeça há tempos para lidar com o avanço do fluxo da vida. Para aceitar sem muito sofrimento _ porque algum sempre haverá _ a perda da elasticidade da pele, as marcas que o tempo vai deixando em nossos corpos físico, energético e emocional.

Também comecei cedo a preparação para a fase profissional que estou entrando: A MATURIDADE.

Também conhecida como terceira, melhor ou pior idade... Na verdade, o que poucos te ensinam é que tudo dependerá muito da forma que irá encarar essa nova fase de sua existência.

Assim como na comunicação estratégica _ especialidade da empresa que criei em 2012, AV Comunicação Estratégica, resolvi me antecipar a futuros problemas, mapeando meus objetivos e necessidades, para definir meu planejamento estratégico e ações, estabelecendo prazo para o cumprimento de metas.

Meu principal objetivo hoje é compartilhar minha experiência com novas lideranças femininas, após passar anos prestando consultoria e assessorando homens.