Mulheres podem alcançar um novo patamar eleitoral em 2022

por Adriana Vasconcelos

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O sucesso da dupla sul mato-grossense do primeiro de presidencial das eleições no domingo passado, a senadoras Simone Tebet (MDB) e Soraya Thronicke (União Brasil), pode ter sido apenas um prenúncio do novo patamar eleitO sucesso da dupla sul mato-grossense do primeiro de presidencial das eleições no domingo passado, a senadoras Simone Tebet (MDB) e Soraya Thronicke (União Brasil), pode ter sido apenas um prenúncio do novo patamar eleitoral que as mulheres podem conquistar este ano.oral que as mulheres podem conquistar este ano.

Aliás, uma outra representante legítima do Mato Grosso do Sul, a ex-ministra Tereza Cristina (PL) tem se destacado na disputa ao Senado no estado, liderando a disputa com 31% das intenções de votos segundo a última pesquisa do instituto Novo Ibrape, realizada entre os dias 29 de julho e 3 de agosto.

Pernambuco

Os números das últimas pesquisas estaduais confirmam a tendência de protagonismo delas em várias disputas eleitorais, a começar por Pernambuco, onde elas estão à frente não só na corrida para o governo do estado, como para a única vaga em disputa para o Senado.

A pesquisa do IPEC realizada entre os dias 27 e 29 de agosto, que ouviu 1.200 pessoas em 51 municípios pernambucanos e tem uma margem de erro de 3 pontos percentuais, coloca a deputada federal Marília Arraes (Solidariedade) na dianteira da disputa com 33% das intenções de votos, seguida pela ex-prefeita de Caruaru Raquel Lyra (PSDB) com 12%, enquanto a candidata Teresa Leitão (PT) lidera a corrida ao Senado.

Distrito Federal

Na capital federal, que elegeu 5 mulheres entre os 7 representantes para a Câmara dos Deputados em 2018, vê agora uma disputa quase que exclusiva de mulheres para o Senado Federal.

De acordo com última pesquisa do IPEC, também realizada entre os dias 27 e 29 de agosto, a deputada federal Flávia Arruda (PL) lidera a disputa para o Senado com 31% das intenções de votos, seguida pela ex-ministra Damares Alves (Republicanbos) com 16%. Na terceira colocação, aparece a professora Rosilene Corrêa (PT) com 5% da preferência do eleitorado.

Paraíba e Roraima

O bom desempenho das mulheres também é sentido na Paraíba e em Roraima, onde elas disputam a liderança para o governo estadual.

A atual governadora da Paraíba, Fátima Bezerra (PT), lidera com folga a disputa pela reeleição e aparece com 46% das intenções de votos de acordo com a última pesquisa do IPEC, realizada entre os dias 19 e 21 de agosto, enquanto o segundo colocado obteve apenas 15% da preferência do eleitorado.

Em Roraima, a ex-governadora Teresa Surita (MDB) está na segunda colocação para a disputa do governo estadual, em um empate técnico dentro da margem de erro da última pesquisa do IPEC, realizada entre os dias 26 e 28 de agosto. Ela aparece com 38% das intenções de votos, atrás do candidato Antonio Denarium (PP) com 46%.

O fato é que as mulheres estão em mais da metade das chapas que disputarão os governos estaduais: 52%, de acordo com levantamento feito pelo jornal Folha de S. Paulo, ainda que a maioria vá disputar o posto de vice-governadora.

Entre as 217 chapas que foram lançadas para as disputas estaduais nos 26 estados e Distrito Federal, 37 têm mulheres como cabeça de chapa (17%) e outras 85 foram indicadas como vice (39%).

De mansinho, elas estão ocupando seu espaço. O melhor é que esse é um caminho sem volta!